terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A sociedade brasileira está na merda
Há pouco, estava assistindo o noticiário e novamente vi bombardeios de notícias sobre a má conservação dos prédios hospitalares e incapacidade dos hospitais de suprir a necessidade de todos seus pacientes. É claro que é desnecessários falar que tais hospitais são públicos, ou seja, a saúde, pela qual o povo paga para ter com qualidade, está em ruínas. Mas por que pagamos tantos impostos e, ainda assim, temos um sistema de saúde, o qual não é funcional? Por que não são disponibilizadas mais verbas para que tal sistema possa passar por uma reestruturação? Ademais, de modo mais abrangente, por que tantas áreas sociais são tão incapacitadas, como a da segurança, da educação e da previdência social? Como já disse um cara que admiro muito, "Se não cuidamos de nossas crianças e não respeitamos nossos idosos, o que será de nós?" Será que faltam verbas para suprir toda a infra-estrutura? O problema não é falta de verbas! Os impostos são muito bem cobrados! O fato é que este dinheiro está sendo muito mal administrado. Este não está sendo aplicado e direcionado às áreas, as quais realmente dizem respeito a população. É um completo absurdo, em um país que se diz emergente e visa ser, um dia, desenvolvido, o povo ter que, além dos impostos, pagar por um convênio médico, uma escola particular para os filhos ou um vigilante da rua/bairro. Ai vêm os "leitores da veja" dizer que temos sorte de ter um imposto de renda igual ao do Brasil (27,5%), se comparado ao da Suécia (58,2%), o qual é o mais caro do mundo, ou ao da Alemanha. Tal afirmação não procede! Depois de compararmos os IR dos países, analisemos, agora, a qualidade de vida do cidadão sueco e do brasileiro, e, provavelmente, notaremos uma pequena diferença ai (agora todos nós dizemos, "ooooh, estou surpreso!"). O diferencial é que os suecos, alemães, franceses, ingleses, estadunidenses, belgos (e por ai vai) pagam pelas mesmas coisas que nós, só que este dinheiro é bem empregado, proporcionando uma boa qualidade de vida para o povo. Se colocarmos na ponta do lápis os gastos de um alemão e um brasileiro, mesmo com a diferença no IR, descobriremos que um brasileiro que mantém uma boa qualidade de vida tem um gasto muito maior do que o alemão, pois tem os gastos com setores que deviam ser responsabilidade do governo. Então não se pode deixar que a corrupção ou este ávido capitalismo, no qual vivemos, usurpe esse nosso direito de ter saúde, de sermos educados ou de estarmos seguros, todos privilégios que devem ser mantidos pela União, pelo governo estadual ou pela Prefeitura. Este é um direito nosso! Do cidadão! E não podemos e não devemos abrir mão de tais benefícios.
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